Muitos já ouviram falar mas poucos sabem o que é o “impairment test” ou ainda “teste de impairment”
Numa tradução livre e direta, impairment significa deterioração, no âmbito contábil seria deterioração de valor, ou ainda perda de valor.
Para entender o que significado prático vou explicar com o seguinte exemplo:
Um empresa tem registrado em seu ativo imobilizado uma máquina injetora de plástico, cujo valor de aquisição é R$ 120.000. Passados 3 anos de uso, a máquina tem sua depreciação acumulada em R$ 36.000, o que lava a mesma a ter uma residual contábil de R$ 84.000. No final do terceiro ano de uso da máquina a empresa faz um diagnóstico de mercado e conclui que existem evidências de desvalorização da máquina. Resolve então contratar um especialista para verificar formalmente esta situação. O profissional faz cálculos e conclui que a máquina pelo seu uso e ou por sua venda atinge o valor máximo de R$ 80.000. Ou seja:
- Valor contábil R$ 84.000
- Valor pelo uso ou venda R$ 80.000
- Diferença ou perda R$ 4.000
Nesta situação em que o valor contábil excede o valor recuperável pelo uso ou pela venda, concluímos que a empresa teve uma perda, ou seja, ela não recupera mais os R$ 84.000 e sim somente R$ 80.000. E é nestes casos que dizemos que houve um “impairment”.
Esta perda, quando considerada definitiva, deve ser reconhecida na contabilidade da entidade e por isso chamamos de teste de impairment ou ainda teste de recuperabilidade de ativos.
Mas quando deve ser feito? Em que ativos deve ser executado?
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Boa leitura.
Alberto Ribeiro – CEO R3 Assessoria.